É tudo tão precário, como as nossas pobres vidas.
É uma vaidade tola, isso não existe.
O sujeito tem que ser simples, trabalhar, ser cordial, ter prazer em ajudar os outros.
Um dos problemas hoje do arquiteto, aliás, de qualquer profissional, é que ele não quer ler. Não se interessa pela leitura. O mundo dele é só a vida dele. O horizonte dele é muito pequeno. Ele entra para a vida sem saber como se portar neste mundo tão difícil de lidar, cheio de preconceitos e privilégios.
Uma vez, eu estava aqui no escritório com algumas estudantes, uma delas perguntou para a outra:
"Você já leu Eça de Queiroz?" A outra respondeu: "É filho de Raquel de Queiroz? "
É uma merda, né?
Um dos problemas hoje do arquiteto, aliás, de qualquer profissional, é que ele não quer ler. Não se interessa pela leitura. O mundo dele é só a vida dele. O horizonte dele é muito pequeno. Ele entra para a vida sem saber como se portar neste mundo tão difícil de lidar, cheio de preconceitos e privilégios.
Uma vez, eu estava aqui no escritório com algumas estudantes, uma delas perguntou para a outra:
"Você já leu Eça de Queiroz?" A outra respondeu: "É filho de Raquel de Queiroz? "
É uma merda, né?
Fonte: Jornal Correio Braziliense, edição 8/12/2012
(entrevista em 18 de março de 2007 (aos 99 anos de idade)