quarta-feira, 17 de abril de 2013

Morte Súbita – J K Rowling

Barry Fairbrother presidia o “Conselho” da cidade de Pagford. Teve um AVC e morreu quando chegava no restaurante, onde fora jantar com Mary. Isso causou um reboliço na elite dos habitantes de Pagford devido as questões de interesse político e social, como a separação da vila Fields, que era politicamente ligada à Pagford e administrada pelo “Presidente” do Conselho.


A agitação acontecia porque, antes mesmo do “defunto esfriar” começa a disputa entre os candidatos ao cargo de “Presidente do Conselho” que ficou vago pela Morte Súbita de Barry.

A eleição se desenrola com muitas traições, tráfico de influência, maldades e escândalos como é próprio do período eleitoral. Esta foi a maneira divertida que J K Rowling achou para desconstruir cada uma das candidaturas.

Mas, o reconhecido, aplaudido e invejado talento da autora, em seu primeiro romance para adultos, elaborou um roteiro demasiadamente extenso (501 páginas), empanturrado por 21 personagens importantes que, por vezes, fizeram de Morte Súbida uma história cansativa, pouco criativa, senão chata. Os personagens da “família” Wedoon, entraram “de carona” no enredo para dar um toque "politicamente correto" sobre o tráfico e uso de drogas. O titulo que a editora adotou para a edição em português não tem nada a ver com o original “The Casual Vacancy”. Um discreto lance de marketing criado pela editora porque “Morte Súbita” – aparentemente - atrai muito mais leitores que “A Vaga Ocasional”.

Na verdade a história é sobre a vaga surgida ocasionalmente no “Conselho da Cidade” e não sobre a morte de Barry Fairbrother. Dane-se o leitor. A autora é excelente, mas não se pode dizer o mesmo deste livro. Foi ela quem escreveu os 7 livros de Harry Potter, que entre 1997 e 2007 vendeu 450 milhões de exemplares, em 200 diferentes países, editados em 73 idiomas.

É isso: autora fantástica, livro ruim.

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