Os ratos Sniff e Scurry |
SOBRE O AUTOR
Spencer Johnson é norte-americano e nasceu em 1949. Ele se graduou em Psicologia pela Universidade de Califórnia. É escritor de sucesso reconhecido e aplaudido nas palestras motivacionais que faz pelos auditórios do mundo inteiro desde o lançamento de Quem Mexeu no Meu Queijo. Os seus outros livros, lançados aqui no Brasil, embora bem vendidos, não tiveram o mesmo sucesso. Os outros livros são: O Gerente-Minuto, O Pai-Minuto, A Mãe-Minuto, o Professor-Minuto e Um Minuto Para Mim. Não adiantou lançar tanto livro de minuto. Nenhum igualou nem chegou perto dos ratinhos. Fica a lição: mesmo para escrever livro de auto-ajuda o autor tem que ter uma história boa e muito talento.
TRECHO DO LIVRO
O labirinto era um emaranhado de corredores e divisões, algumas contendo um queijo delicioso. Mas também havia cantos escuros e becos sem saída. Era um lugar fácil para se perder.
Contudo, para aqueles que encontravam seu caminho, o labirinto tinha segredos que lhes permitiam ter uma vida melhor.
Os ratos, Sniff e Scurry, usavam o método simples, porém ineficiente, das tentativas de encontrar queijo. Eles corriam por um corredor e, se o encontrassem vazio, viravam-se e corriam por outro.
Sniff farejava a direção do queijo, usando seu grande focinho, e Scurry corria na frente. Como se poderia esperar, eles se perdiam, seguiam pelo corredor errado e freqüentemente se chocavam nas paredes.
Mas os dois duendes, Hen e Haw, usavam um método diferente e confiavam em sua capacidade de pensar e aprender com suas experiências, embora às vezes ficassem confusos com suas crenças e emoções.
Finalmente, usando seus próprios métodos, todos eles descobriram o que estavam procurando – um dia, encontraram seu próprio tipo de queijo no final de um dos corredores no Posto C de Queijo.
Depois disso, todas as manhãs os ratos e os duendes vestiam suas roupas de correr e seus tênis e se dirigiam ao Posto C.
Não demorou muito para uma rotina ser estabelecida.
Sniff e Scurry continuaram a acordar cedo todos os dias e correr pelo labirinto, seguindo sempre o mesmo caminho.
Quando chegavam a seu destino, os ratos tiravam os tênis, amarravam o cadarço de um dos pés no do outro e os penduravam nos pescoços – para ser possível calçá-los rapidamente sempre que necessário. Então comiam o queijo.
Uma rotina diferente foi estabelecida pelos duendes. Hem e Haw acordavam todos os dias um pouco mais tarde, vestiam-se sem muita pressa e caminhavam até o Posto C. Afinal de contas, agora sabiam onde o Queijo estava e como chegar lá.
Eles não tinham idéia de onde o Queijo vinha. Simplesmente presumiam que estaria naquele lugar.
Todas as manhãs, logo que chegavam ao Posto C, eles se instalavam ali sem a menor cerimônia. Penduravam as roupas de correr e tiravam os tênis, porque achavam que não precisariam deles de novo, agora que haviam encontrado o Queijo.
- Isso é ótimo – dizia Hem. – Há Queijo suficiente aqui para nos alimentar para sempre. – Os duendes sentiam-se felizes e bem-sucedidos, e achavam que agora estavam seguros.
Logo Hem e Haw passaram a considerar o Queijo que encontravam no Posto C seu Queijo. O estoque era tão grande, que eles acabaram se mudando para mais perto do Posto C, e criaram uma vida social ao seu redor.
Para se sentir mais em casa, decoraram as paredes com frases e até mesmo as contornaram com desenhos do Queijo, que os faziam sorrir.
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